segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Perguntas Frequentes SOBRE ENERGIA SOLAR

Qual a diferença entre célula, painel e módulo?
Uma dúvida bastante comum que surge quando se trata de energia fotovoltaica é a diferença entre a célula, o painel e o módulo fotovoltaico.  A célula nada mais é que a unidade básica que forma um painel fotovoltaico. Já os painéis são, normalmente, instalados em conjunto, formando assim um módulo fotovoltaico.
O painel fotovoltaico gera energia em dias nublados?
Sim. Os sistemas fotovoltaicos não precisam de um dia de céu limpo com muito sol para operar. Na verdade, devido a reflexão dos raios solares, dias levemente nublados podem resultar em campos com mais energia do que dias sem nenhuma nuvem no céu.
Do que são feitas as células solares?
As células solares são normalmente feitas de fatias super finas de lingotes de silício cristalino (c-si), filmes finos de silício amorfo (a-si), Telureto de cádmio (CdTe) ou Disseleneto de cobre (gálio) e índio (CIS e CIGS).
Há diferença entre coletor e módulo solar?
Sim. Enquanto o módulo solar converte a energia da luz (espectro visível) em energia elétrica, o coletor solar utilizar o calor (radiação infravermelha) para gerar aquecimento (de água, normalmente).
Quantas placas fotovoltaicas preciso para alimentar uma residência com 4 pessoas?
40 m2 de placas são suficientes para 4 pessoas. Com painéis de silício cristalino, isto geraria cerca de 500 kWh/mês de energia.
Porque as células solares são azuis?
Os painéis solares com células de silício cristalino são normalmente azuis porque está é a cor com a qual a célula apresenta a melhor eficiência na conversão de energia solar para elétrica. Quando chegam na fábrica, os chamados ‘wafers’ de silício são na verdade cinza fosco, a cor natural deste mineral. Em uma das últimas etapas da fabricação da célula solar, ela recebe uma camada antireflexiva de nanômetros de espessura (normalmente de nitrato de silício) que a deixa com este tom de azul celeste.
Qual tecnologia é mais confiável?
Não há diferenças entre uma tecnologia ou outra. O que irá garantir a confiabilidade do sistema instalado são a qualidade na fabricação (o que pode ser verificado com os testes de qualidade terceirizados) e a instalação correta (existem por exemplo características técnicas que obrigam determinados módulos a serem instalados com inversores específicos). O principal risco à confiabilidade do sistema é, na verdade, a inexperiência e falta de conhecimento no momento da instalação e dimensionamento.
Qual tecnologia é mais barata?
O valor pago pelo sistema fotovoltaico depende do tipo de aplicação e do objetivo do projeto, considerando as limitações. Por exemplo, se houver uma grande disponibilidade de área e um valor fixo de potência desejada, o mais indicado seria o uso de filmes finos. Esta tecnologia normalmente é mais barata, porém ter uma menor eficiência. Porém se houver pouca área disponível para a potência desejada, será preciso buscar módulos com uma eficiência maior, os quais normalmente são mais caros.
Qual tecnologia devo adotar para o meu projeto?
Mais uma vez, é necessário determinar quais a necessidades do projeto para poder definir qual seria a melhor opção tecnológica. Primeiro é preciso avaliar os aspectos energéticos: qual a potência desejada? Em segundo é importante avaliar os aspectos arquitetônicos: a estética será um ponto fonte do projeto? Depois será preciso comparar a área disponível face a potência instalada para verificar se serão necessários módulos mais eficientes ou se a área disponível não é um problema.

Nenhum comentário: