sábado, 22 de setembro de 2012

Britânicos projetam turbina eólica vertical adequada para grandes cidades


Um grupo de pesquisadores ingleses desenvolveu uma turbina eólica adequada para meios urbanos. A proposta apresenta uma tecnologia que pode ser facilmente aplicada em áreas com alta densidade demográfica e ventos inconstantes.

Os parques eólicos tradicionais são normalmente construídos em regiões afastadas das comunidades ou em alto mar, isto porque é necessário haver muito espaço disponível para a instalação de turbinas gigantes. No entanto, a nova turbina de eixo vertical não necessita da mesma estrutura física e pode ser aplicada no alto de prédios.

A novidade foi projetada pela empresa McCamly e a primeira unidade já está instalada na Universidade de Keele, no Reino Unido, para testes. Existem dois grandes motivos que influenciaram o desenvolvimento desta tecnologia: a grande demanda energética dos centros urbanos e as rajadas de vento, que mesmo irregulares, atingem boa parte das cidades.

O modelo, apelidado de MT01, pode ser aplicado em locais com vento lento, na média de dois metros por segundo. As pás irão girar com qualquer vento acima de 1,8m/s. Outro benefício é que ela não necessita do apoio da rede elétrica para dar a partida, basta o vento soprar que a energia começa a ser produzida, com poucos ruídos e vibração.

Quando os ventos estão na média de 12m/s, o sistema é capaz de gerar um quilowatt de energia. No entanto, testes recentes feitos pelos engenheiros britânicos, mostram que o potencial pode ser elevado para 24kW. Existe ainda outra ideia que deve ser aplicada com o intuito de elevar esta capacidade. Os pesquisadores planejam aplicar células fotovoltaicas para ampliar a produção.

A turbina possui 12 metros de diâmetro e dez de altura, tamanho similar ao das grandes caixas d’água utilizada em edifícios.

Dinamarca constrói maior turbina eólica do mundo


A maior turbina eólica do mundo está prestes a ser montada na Dinamarca. De acordo com os fabricantes, cada uma das pás mede 75 metros de comprimento, sendo três delas o rotor de 154 metros de uma usina protótipo.

A empresa Siemens é a responsável pela construção da turbina no campo de Osterild, em solo dinamarquês. A energia eólica produzida pela máquina deve alcançar 18.600 metros quadrados, segundo o planejamento. Para se ter uma ideia, esta área é equivalente a quase 2,5 campos de futebol.

Quando a turbina estiver girando a 10 metros por segundos será extraída a energia de 200 toneladas de ar por segundo. Cada pá da estrutura foi fabricada em um molde único, devido às forças a que a turbina estará sujeita. Acredita-se que seja o maior componente individual de fibra de vidro já produzido.



Na construção das pás foram incorporados alguns avanços desde o material utilizado, passando pelo projeto aerodinâmico, até a técnica usada para a fabricação. Consequentemente, houve diminuição de 20% no peso da máquina. A principal vantagem desse processo foi a redução das exigências sobre as fundações, necessárias para a instalação das turbinas.

A fabricação dos equipamentos eólicos vem se aprimorando ao longo do tempo. Há 30 anos, por exemplo, uma turbina tinha um rotor de dez metros e era capazes de gerar 30 kW de energia. Já o modelo construído pela Siemens terá um rotor de 154 metros e deverá produzir seis megawatts, uma capacidade 200 vezes maior. Com informações do Inovação Tecnológica.

Empresa britânica projeta turbina eólica offshore de alta eficiência


A empresa britânica Wind Power trabalha o desenvolvimento de tecnologias que tornam o aproveitamento da energia eólica mais eficiente. Em 2010, a companhia apresentou o Aerogenerator de eixo vertical como uma alternativa à produção offshore. Agora a ideia é tornar a estrutura ainda mais eficiente.

O modelo possui a metade da altura de uma turbina de eixo horizontal com a capacidade equivalente. Outras vantagens ainda são identificadas na estrutura, que não tem limitações de peso, como as turbinas tradicionais, e suas lâminas não sofrem com o peso induzido pelo desgaste.



O formato da turbina também permite que sejam suportados ventos mais fortes, bastante comuns de ocorrerem nos oceanos, onde são construídas as fazendas eólicas offshore.

O primeiro protótipo da empresa foi melhorado, agora a Wind Power espera dobrar a capacidade da estrutura, ao mesmo tempo em que reduziu o peso da turbina pela metade. Para conseguir isso, as hélices são feitas em fibra de carbono, mais leves e resistentes que as tradicionais.

Os testes iniciais são feitos com um sistema operacional de 50 kW. A partir de diversos estudos aerodinâmicos e das condições naturais, a empresa britânica pretende alcançar uma versão capaz de atingir dez megawatts. O modelo será instalado na Universidade de Cranfield.