domingo, 24 de junho de 2012

LED: Algumas dúvidas de especificação

Quando se fala em novidades de iluminação, o primeiro termo que vêm à cabeça é LED. Sistema de iluminação diretamente ligado à inovação, o LED tem conquistado muitos consumidores que não fazem bem ideia do que essa fonte de luz proporciona e, por outro lado, muitos preferem não se entregar a essa nova moda.

Entre as muitas vantagens do LED, destacam-se: dimensões reduzidas, alto tempo de vida, eficiência energética, etc. Ainda assim, o produto tem um custo alto e para especificar este modelo deve-se ter muitos cuidados extras. Para tirar as principais dúvidas do profissional de iluminação, listamos alguns tópicos sobre essa tecnologia.


LED é tendência no mercado de iluminação

Normas brasileiras

Por ser um produto em constante e recente processo de pesquisa, o LED ainda não possui parâmetros técnicos de fabricação e comercialização. Muitos deles não estão regulamentados no Brasil. Por enquanto, comissões estão formatando as normas NBR para LED e driver de LED. Elas são formadas pelas entidades Abilumi e Abilux; Inmetro; fabricantes e importadores de lâmpadas, luminárias e reatores; algumas companhias de energia e distribuição; entre outras. Ainda não há previsão para que as normas estejam formadas ou em vigor.

Vida útil real

Toda fonte de luz artificial tem seu fluxo luminoso depreciado com o tempo. Quando se trata de LED, não é diferente. A partir da informação da vida mediana na embalagem, o LED pode durar cerca de 25 mil horas. Para definir a vida útil real deste sistema, é preciso saber o nível de depreciação de luz, definido em duas principais escalas:

L50 — o sistema terá 50% a menos de fluxo luminoso após o tempo de vida útil informado na embalagem.

L70 — quando a vida mediana for atingida, a lâmpada terá 30% a menos do fluxo luminoso, ou seja, seu rendimento será 70% do normal.

O principal fator para a redução de vida útil e depreciação lumínica significativa é a falta de dissipação de calor. A vibração, que é uma condição para a redução de vida útil das lâmpadas tradicionais, não tem efeito algum sobre o LED, já que ele não possui filamento e funciona em um pequeno chip, onde os impactos vibratórios não o atingem.

Cores

O LED possui várias opções de temperatura de cor, o que atribui uma grande variedade à aplicabilidade. De modo geral, temos LEDs nas mesmas temperaturas de cor que as lâmpadas tradicionais, compreendendo a escala de 2.700K a 10.000K. Na montagem do LED, fatores como corrente, cor, fluxo luminoso e tensão podem alterar o tipo de luz produzida. A qualidade do LED é importante neste aspecto, para que a compra do LED da cor desejada seja realmente fiel.

Sustentável?

Nesse aspecto, o LED é diferente de todos os modelos de lâmpadas tradicionais. Não possui nenhum dano ambiental, energético ou econômico.

Sua composição não possui nenhum tipo de metais pesados, como o mercúrio, que contamina o meio ambiente. É um sistema elétrico e não emite a luz através de uma reação química.

Como o LED tem potência baixa, consome pouca energia, além de ter uma vida útil alta, o que contribui para ter menos troca de lâmpadas.

Foco e efeitos

O sistema tem vantagem para a luz direcionada, aproveita melhor a luz dirigida e fica bom em várias opções de angulação sem perder a qualidade da luz e se ajustando a vários ambientes.

Não há emissão de ultravioleta (UV) ou infravermelho (IR), o que beneficia o uso do LED em mais uma aplicação: iluminação de obras de arte. Além de a radiação prejudicar as obras, o calor também era um impeditivo para a iluminação a curta distância.

Retrofit

O LED hoje possui diversos tipos de conexão. Isso facilita a substituição de lâmpadas halógenas, incandescentes e até fluorescentes. Essa última possui ainda uma alta eficiência, portanto, é preciso verificar o custo-benefício desta substituição que, em muitos casos, a fluorescente apresenta vantagens. Já nas halógenas e incandescentes, fatores como eficiência e temperatura ao ambiente tornam a troca muito viável e interessante.

Eletricamente seguras?

Os LEDs não sofrem interferência em sua vida útil ao ligar/desligar. O único limite é com relação aos equipamentos auxiliares que, por serem componentes elétricos, deterioram com o tempo e com as operações repetidas.

Para que o sistema LED funcione bem é necessário que o mesmo tenha um driver adequado e de qualidade.

Conforto Térmico

O LED é um sistema elétrico, portanto não tem como fugir de algumas certezas das leis da física, entre elas, a de que se há uma passagem de corrente elétrica por um material que produz luz é fato que há aquecimento nesta operação. Quanto maior a potência e a corrente, maior é o aquecimento. A grande vantagem do LED é ser capaz de dissipar a temperatura térmica, direcionando esse aquecimento para trás.

Além do conforto térmico no ambiente, esse atributo do LED é também mais seguro, podendo ficar em contato com a madeira e outros materiais sem o risco de transmitir o calor para eles.

Em locais com a presença constante da água (ou mesmo da poeira), o LED precisa ficar protegido pelos fatores definidos pela norma ABNT de Índice de Proteção (IP).

Se há submersão do LED, ele precisa ser IP 68, que é protegido contra a penetração da poeira e contato às partes internas e também contra a submersão. O mesmo índice de proteção é recomendado para locais com pequena umidade.

Eficiência energética

Os LEDs são muito eficientes, mas depende da qualidade do LED utilizado. Há produtos que trabalham com menos de 20 lm/W, uma eficiência tão baixa que pode ser comparada ao LED de sinalização. O índice de eficiência média atual é de cerca de 70 lm/W, o que está em constante mudança por conta de pesquisas na área, mostrando o avanço em alguns modelos, que já alcançam 150 lm/W.

O indicado para adquirir um produto de qualidade é sempre verificar a procedência do LED, pesquisar e ler catálogos/ sites, sempre desconfiando daquela oferta barata demais, pois o barato pode sair muito caro.

Custo

Quando o assunto é preço, o LED aparentemente parece ser caro, entretanto, quando invertemos a conta, ou seja, quando verificamos o custo de energia elétrica mensalmente por causa de iluminação, é possível identificar que, pela economia de energia proporcionada pelo LED, há um retorno de investimento rápido e compensador em muitas aplicações, o que viabiliza a imediata substituição.

Referências:

Informações de Leandro de Barros, especialista em iluminação e responsável pelo Centro de Treinamento da Lâmpadas Golden

terça-feira, 5 de junho de 2012

LÂMPADAS FLUORESCENTES DE MERCURIO

Produtos potencialmente perigosos

As lâmpadas fluorescentes de mercúrio são consideradas, pela lei brasileira, produtos potencialmente perigosos ao resíduo urbano. O mercúrio é um metal pesado altamente tóxico e poluidor. Por isto, a legislação estabelece que estas lâmpadas, quando descartadas, deverão ser separadas e acondicionadas de forma cuidadosa em função dos riscos à saúde pública e ao meio ambiente.
Assim, os usuários das lâmpadas fluorescentes de mercúrio, sobretudo, Hospitais, Escolas, Supermercados e Shopping, devem adotar procedimentos especiais no seu descarte. Da mesma forma, os geradores destes produtos potencialmente perigosos ( fabricantes, distribuidores, importadores, comerciantes ou revendedores ) serão responsáveis pelo recolhimento, pela descontaminação e pela destinação final destes resíduos. Isto deverá ser feito de sem violar o meio ambiente.
Além disto, a lei determina que os recipientes de coleta destes materiais perigosos ostentem, de modo explícito, dizeres que venham alertar e despertar a conscientização do usuário sobre os riscos que representam à saúde e ao meio ambiente.
O descumprimento da lei pode gerar desde a aplicação de multas até a cassação de funcionamento do estabelecimento infrator.


UNIVERSO LED
TECNOLOGIA EM HARMONIA COM A VIDA

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Case para iPad é equipado com células fotovoltaicas


Os tablets e outros gadgets têm se tornado cada vez mais comuns. Diante dessa demanda crescente a Kudo, uma empresa norte-americana, desenvolveu estratégias para reduzir o consumo energético destas tecnologias, possibilitando o uso e produção de energia renovável em pequena escala.

Uma das ferramentas produzidas pela companhia é o Solar KudoCase para iPads. A invenção trata-se de um estojo para guardar tablets equipado com placas fotovoltaicas, que absorvem a energia do sol e a transforma em eletricidade para recarregar as baterias do equipamento.

Além de proporcionar o uso das fontes renováveis o case é feito de maneira sustentável, com plástico à base de milho biodegradável, evitando o uso do material derivado do petróleo.

Outro benefício do uso deste estojo é o aumento da autonomia da bateria, já que ao ser exposto ao sol diariamente durante duas horas, o equipamento armazena a energia necessária para o uso do iPad durante dez dias. Ele também possui um sistema inteligente integrado, que desliga o aparelho quando está fora de uso, para economizar energia.

O case ainda possui saída USB para que outros pequenos dispositivos, como celulares e mp3, sejam recarregados. Ele já está à venda pela internet pelo site do fabricante por US$ 199,95.

Netbook movido a energia solar já está disponível no Brasil


Já existe no Brasil um computador equipado com células fotovoltaicas, capaz de funcionar somente a partir do aproveitamento da energia solar. A novidade é o modelo NC215S da Samsung, um netbook que está à venda no mercado brasileiro e pode facilitar a vida de quem não consegue se desconectar.

Além do benefício ambiental, o computador é muito eficiente para pessoas que trabalham nas ruas e que não têm constantemente o apoio da rede elétrica para recarregar seus equipamentos. O NC215S precisa apenas ser exposto ao sol para que a bateria seja totalmente carregada.

Segundo a fabricante, a cada duas horas de exposição ao sol a bateria armazena suprimento para funcionar por uma hora. Outro diferencial do netbook é a sua autonomia, pois com a recarga completa ele chega a ficar ligado por até 14 horas, sem precisar do sol ou do plug na tomada.

O computador já está à venda no Brasil e pode ser adquirido através de diferentes sites de compras pela internet, por pouco mais de mil reais. As especificações do modelo são equivalentes às de um netbook tradicional.

A tela de LED possui 10,1 polegadas e película antirreflexo, o processador utilizado é o Dual-Core Intel Atom N570 de 1,66 GHs, ele possui memória RAM de 2 GB e disco rígido de 500 GB. Mesmo sendo equipado com placas fotovoltaicas o peso do equipamento é de 1,3 quilo.

Case para notebook aproveita energia solar para recarregar gadgets


O Kuaray é uma pasta para guardar notebooks equipada com um sistema de captação da energia solar. A proposta é uma opção sustentável para os amantes da tecnologia, pois permite que computadores e gadgets sejam recarregados em qualquer local, independente da rede de energia elétrica.

O conceito foi idealizado pelo designer industrial Ruben Freire, que teve cuidado até mesmo na escolha do nome. Kuaray significa sol na língua guarani e serve como homenagem ao astro que fornece a energia necessária para o funcionamento do sistema.

A criação de Freire é um pouco diferente dos modelos tradicionais em que são usadas as placas fotovoltaicas. O Kuaray é equipado com um painel elástico solar, com uma bateria de íon-lítio, capaz de armazenar boa parte da energia captada para uso posterior.

O designer também optou por materiais que fossem feitos com o intuito de reduzir ao máximo o impacto ambiental do produto. Portanto, na criação foram usadas partículas orgânicas de plástico, latas de refrigerante descartadas e milho, que tornam boa parte do produto reciclável.

O plástico usado no equipamento é uma das partes mais intrigantes, ele é feito com a resina biodegradável Mirel, produzida desde 2006 por uma gigante agrícola, chamada Archer Daniels Midland. Esta foi a primeira empresa a provar que o polihidroxialcanoatos, uma forma de ocorrência natural de poliéster, poderia ser produzido usando organismos recombinantes em um processo de fermentação biológica.

O Kuaray ainda pode ser usado para alimentar outros dispositivos eletrônicos, como telefones celulares, mp3 e outros equipamentos de baixo consumo energético. Para aumentar a capacidade de abastecimento, o carregador pode ser fixado em qualquer janela, para que fique diretamente exposto ao sol. Com informações do TreeHugger.

Redação CicloVivo